A pandemia do COVID-19 em 2020 vem impactando muito as empresas em todo o mundo.

O isolamento social, com os comércios e os serviços restritos às atividades consideradas essenciais, atingiu em cheio os pequenos negócios no Brasil.

Impossibilitados de vender seus produtos ou atender seus clientes, seguindo determinações do poder público, muitos empreendedores estão enfrentando o desafio de manter suas operações durante a pandemia.

Nesse cenário difícil e que traz muitas incertezas, organizar as finanças da empresa é uma atividade fundamental para a continuidade do negócio.

O primeiro passo é organizar as contas. Tente fazer uma previsão do que pode acontecer nos próximos meses. Pergunte-se: caso essa crise durar três meses, como fica o caixa? E se durar seis meses? Simule as possibilidades.

Corte toda e qualquer despesa supérflua, inclusive nas contas da família. Estamos em tempos difíceis, é hora de evitar gastos desnecessários.

Negocie os pagamentos com os fornecedores. Todos precisarão se adaptar ao novo contexto de crise e ser flexíveis.

Verifique se é possível suspender o pagamento dos impostos. Por exemplo, o pagamento do Simples Nacional foi suspenso a partir de abril, por seis meses.

Avalie a redução da jornada de trabalho dos funcionários, com base na Medida Provisória 936, sendo sempre transparente com seus colaboradores que eventualmente forem atingidos pelas medidas que poderá tomar. É uma ação bastante dura, mas que permitirá a manutenção dos empregos.

Busque liquidez. Existem diversas modalidades de crédito, como empréstimos ou antecipação de recebíveis. As Empresas Simples de Crédito são uma fonte de crédito disponível para as micro e pequenas empresas.

Por fim, ainda não sabemos quanto tempo a crise vai durar. A principal recomendação é nos prepararmos para o pior, esperando o melhor.

Uma coisa é certa: um dia, a crise vai passar.

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